As lagrimas de Jesus
Referência:
Lucas 29.28-44
INTRODUÇÃO
1. O Novo
Testamento nos informa que Jesus chorou em três diferentes ocasiões. A primeira
vez ele chorou junto ao túmulo do seu amigo Lázaro. Ele viu a dor das irmãs
Marta e Maria. Ele refletiu sobre o salário do pecado e ele gemeu em seu
espírito e chorou. Assim Jesus chorou em simpatia com o sofrimento familiar –
Nós também podemos chorar quando vemos um parente ou um amigo morto, porque
Jesus chorou. Nós podemos chorar no túmulo de todos aqueles a quem amamos, sem
sermos culpados de incredulidade acerca da esperança da ressurreição, porque
Jesus chorou.
2. Em segundo
lugar Jesus chorou sobre a amada e impenitente cidade de Jerusalém. Assim Jesus
demonstrou sua simpatia com os problemas nacionais – Ele sofreu com os
problemas que adviriam aos seus compatriotas. Nós não deixamos de ser compatriotas
quando nos tornamos cristãos. Jonas olhou para a cidade de Nínive e desejou que
ela fosse destruída. Jesus chorou sobre Jerusalém, porque ela destruiu-se a si
mesma.
3. A terceira
ocasião que Jesus chorou está em Hebreus 5:7: “Ele, Jesus, nos dias da sua
carne, tento oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem
o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”. O texto
refere-se à agonia do Getsêmani, quando Jesus não apenas suou sangue, mas
também orou com forte clamor e lágrimas. Jesus demonstrou um grande peso pela
culpa humana. Isso nos ensina como deveríamos olhar para a situação das
pessoas. Por outro lado, essas foram as lágrimas do nosso substituto.
A nossa
mensagem versará sobre o choro de Jesus sobre Jerusalém. A expressão de Lucas
19:41 é mais do que chorar. A palavra grega significa um choro com soluço e
gemidos. Jesus lamentou sobre a cidade. Ele sofreu uma profunda angústia,
expressada por sinais de ais, gemidos e dor.
Para todos os
lados que Cristo olhou, encontrou motivos para chorar: 1. Quando olhou para
trás – Ele viu quanto a nação tinham desperdiçado suas oportunidades e sido
ignorante a respeito do tempo da sua visitação. 2. Quando olhou para dentro –
Ele viu a ignorância e cegueira espiritual no coração do povo. Eles deveriam
ter conhecido a Cristo, porque Deus lhes deu sua Palavra e enviou-lhes seus
profetas para lhe preparar o caminho. 3. Quando olhou ao redor – Jesus viu
atividades religiosas que estavam caducas. O templo havia se transformado num
covil de salteadores e os líderes religiosos, por inveja, queriam matá-lo.
Havia religiosidade, mas não conhecimento de Deus. 4. Quando olhou para frente
– Jesus chorou ao perceber o terrível julgamento que estava para vir sobre a
cidade e o templo do Senhor. No ano 70 d.C. Jerusalém foi saqueada, destruída e
o povo foi massacrado, e vendido como escravo por todo o mundo. Tudo isso
aconteceu porque o povo não reconheceu o tempo da sua visitação. Jesus foi
enviado às ovelhas perdidas da Casa de Israel. “Ele veio para os seus, mas os
seus não o receberam” (Jo 1:11). “Nós não queremos que este homem reine sobre
nós” (Lc 19:14). “O povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre
nossos filhos!”(Mt 27:25).
Vamos nesta
mensagem observar dois aspectos: 1) considerar a profunda dor de nosso Senhor
Jesus ao contemplar a impenitente cidade de Jerusalém; 2) considerar as
palavras de Jesus ao contemplar a cidade.
I. CONTEMPLEMOS A PROFUNDIDADE DAS
LÁGRIMAS DO SALVADOR – V. 41
1. As lágrimas de Jesus foram tão
profundas que ele não pôde contê-las a despeito da ocasião
Enquanto a
multidão celebrava, Jesus chorava. Os discípulos haviam trazido o jumentinho.
Jesus estava entrando triunfalmente na cidade. Toda a multidão dos discípulos
passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham
visto, dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória
nas maiores alturas (Lc 19:37-38).
No meio da
alegre procissão, quando as multidões que precediam e que sucediam Jesus
colocavam suas roupas na estrada e galhos de árvores, os discípulos
desfraldavam suas palmas e em coro davam glória a Deus, Jesus parou e chorou.
Jesus sabia da superficialidade de todos os louvores que estava recebendo. Ele
sabia que a mesma multidão que agora gritava hosanas, em breve gritaria:
crucifica-o. Ele sabia que a alegre procissão de entrada em Jerusalém
converter-se-ia na triste procissão para fora dos muros de Jerusalém, para o
calvário, onde o crucificariam. Ele viu no meio de toda aquela efervescência do
momento um pequeno resíduo de sinceridade.
Jesus estava
naquele dia em jejum. Ele teve fome no dia anterior. Ele estava em jejum
enquanto a multidão estava em festa. Tão profunda foi a tristeza de Jesus que
ele não conseguiu contê-la mesmo no meio das sinceras congratulações dos seus
discípulos, da feliz música das crianças e os altos hosanas da multidão lhe
dando boas-vindas, como Rei de Israel.
2. As lágrimas de Jesus foram tão
profundas que elas sobrepujaram todos os outros sentimentos naturais
Jesus ao olhar
Jerusalém poderia ter se alegrado pelas gloriosas manifestações de Deus naquela
cidade. Poderia ter se regozijado nas vitórias de Davi, na pompa das
construções de Salomão, da magnificência do templo. Jerusalém era a cidade do
grande Rei, o lugar da habitação de Deus na terra, onde estava a Casa de Oração
para todos os povos. Jerusalém era o centro das celebrações festivas, onde a
shekinah de Deus habitava. Mas as alegrias da terra, não trouxeram alegria para
Jesus, pelo contrário, ao ver a veneranda cidade, com seus palácios, com o seu
templo, com suas torres, Jesus chorou.
Os discípulos
de Jesus ficavam extasiados com a beleza do templo, com as glórias da cidade de
Deus (Mt 24:1-2). Mas Jesus chora e diz: Não ficará pedra sobre pedra. Sua tristeza
não encontra alívio nem no passado da imponente cidade nem no seu presente nem
no seu futuro.
Ele não
interrompeu a alegria dos seus discípulos como queriam os fariseus (Lc
19:39-40). Mas Jesus não entra no espírito daquela alegria. Todos celebram, mas
ele chora. Jesus sabe que dentro de uma semana ele estaria sendo arrastado para
fora da cidade sob o peso da cruz. Mas aquele dilúvio de lágrimas não era por
si mesmo, mas pelos impenitentes da cidade. Jesus não chora por si, ele chora
por nós. Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes,
por vós mesmas e por vossos filhos!”(Lc 23:28). Jesus não está chorando por si,
mas pelos homens. Ele sente tristeza pelos outros, não por si mesmo. Ele chora
pela cidade que o vai rejeitar e o vai crucificar e não pelas dores que vai
sofrer.
3. As lágrimas de Jesus revelam-nos a
sua compassiva natureza
Ele sabia que
a cidade seria destruída e embora ele seja Deus ele chorou. Isso nos traz um
retrato da compaixão de Jesus. Ele é o Deus Emanuel. Ele é o Deus que chora
conosco e chora por nós. Ele nos ama. Ele se importa conosco. “Como te
deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel?… Meu coração está comovido
dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem” (Os 11:8).
Jesus chorou
porque a cidade tinha perdido a sua oportunidade e o tempo da visitação de
Deus. Ele chorou porque o povo rejeitou a oferta da graça de Deus. Ele chorou
porque o povo amou mais as trevas do que a luz. Ele chorou porque a cidade
virou as costas para Deus e rejeitou o amor de Deus. Ele chorou porque eles
preferiu a morte à vida.
Esse não é um
retrato de um Deus irado, de um Deus insensível, de um Deus distante e
indiferente. Deus ama você. As lágrimas de Jesus nos dão uma visão profunda da
sua ternura, do seu amor, da sua compaixão.
As lágrimas de
Jesus nos revelam o coração de Deus. Ele e o Pai são um. Quem vê a Jesus vê o
Pai. Ele mesmo tem dito: “Dize-lhes:
Tão certo como
vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, ms em que o
perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos
vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer ó casa de Israel” (Ez
33:11).
Mas Jesus
chora, mesmo quando sabe que suas lágrimas seriam infrutíferas. Ele chora
porque sabe que o juízo já está lavrado sobre a cidade impenitente (Lc
19:41-44). Jesus chora porque a o dia da oportunidade tem um limite e esse
limite já tinha chegado. “Buscai o Senhor enquanto se pode achar”. “Se hoje
ouvirdes a voz de Deus, não endureçais o vosso coração.” Hoje é o dia da
visitação de Deus, mas se você não o reconhecer, terá que enfrentar o dia do
juízo de Deus e aquele será dia de trevas e não de luz.
4. As lágrimas de Jesus deveriam nos
encorajar a confiar plenamente nele
Todos aqueles
que anseiam nesta noite em serem salvos podem se achegar a ele sem hesitação,
porque suas lágrimas provam o seu intenso desejo de buscar o nosso bem e a
nossa salvação. Ó pecador em lágrimas, não hesite em vir ao Salvador em
lágrimas. Se você não vier a Ele, isso o ferirá. Sua demora produz tristeza em
Jesus. Sua incredulidade fére o coração de Jesus. Venha a Jesus sem demora.
Aquele que chorou por você, espera você!
Deixa que as
lágrimas do Salvador mande embora o seu medo. Ele verteu por você não apenas as
suas lágrimas, mas também o seu sangue. Ele morreu para que você pudesse viver.
Ele chorou para que você pudesse ter uma alegria indizível e eterna.
5. As lágrimas de Jesus são uma
admoestação para os trabalhadores cristãos
Todos nós que
fomos alcançados pela graça de Deus, somos agora convocados a trazer outros aos
pés do Salvador. E neste bendito trabalho, nosso Senhor nos ensina que devemos
ser sensíveis e ter um coração cheio de compaixão.
Não podemos
falar do céu ou do inferno com o coração insensível e os olhos enxutos. Se
meditarmos sobre a eternidade não poderemos pregar sem lágrimas nos olhos. Não
podemos olhar para a cidade de Vitória e ver os seus pecados, a sua
impenitência, sem derramar lágrimas por ela.
Não podemos
ver o endurecimento dos membros da nossa família sem vertermos lágrimas.
Exemplo: William Booth – “Experimentem chorar”.
6. As lágrimas de Jesus nos mostram
como os pecadores devem se aproximar dele
Assim como
Jesus chorou por você, você deve vir a Jesus quebrantado, chorando pelos seus
próprios pecados. O profeta Joel proclama: “Ainda assim, agora mesmo, diz o
Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com
choro e com pranto…” (Jl 2:12).
Jesus disse:
“Bem aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4). Pense no destino
da sua alma e venha ao Senhor com lágrimas. Pense no horror da ira vindoura, da
qual você precisa fugir e venha a Jesus com lágrimas. Pense nas glórias do céu
que Jesus preparou para você e venha a ele com lágrimas. Pense no amor de Jesus
por você ao ponto de morrer por você e venha a ele com lágrimas. Deixe o seu
coração derreter diante das chamas do amor divino.
II. CONTEMPLEMOS A PROFUNDIDADE DAS
PALAVRAS DO SALVADOR – V. 41-44
1. Jesus lamenta a falta pela qual
eles pereceram – v. 42
Ignorância,
terrível ignorância, foi a ruína de Israel. “Ah, se conheceras”. Eles não
conheceram o que eles poderiam ter conhecido, o que eles deveriam ter
conhecido. Eles não conheceram o seu Deus. “O boi conhece o seu possuidor, e o
jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo
não entende” (Is 1:3).
Eles não
conheceram a Deus. Eles não conheceram o Filho de Deus que veio para eles em
graça e misericórdia. Eu temo que alguns dos nossos ouvintes embora tenham luz,
ainda vivem nas trevas. Eu temo que muitos de vocês, embora saibam a verdade,
não andam segundo a verdade. Eu temo que muitos nesta noite, embora vejam,
estão cegos espiritualmente; embora ouçam, estão com os ouvidos tapados
espiritualmente. Eu temo que muitos aqui ainda não conhecem a Deus
verdadeiramente!
Jesus chorou
sobre Jerusalém porque embora fosse a cidade dos profetas, dos escribas, dos
mestres, ela estava perecendo por não conhecer a Deus. Eles odiaram o
verdadeiro conhecimento e não escolheram temer o Senhor. A cidade desprezou a
Palavra de Deus e se entregou a uma obstinada incredulidade. Eles escolheram
morrer em trevas em vez de aceitar a luz do Filho de Deus.
2. Jesus lamenta a felicidade que eles
tinham perdido – v. 42
O nome da
cidade de Jerusalém significa “a cidade da paz”. Mas Jerusalém tinha perdido a
sua paz, porque não tinha conhecido o seu Deus. Um homem e uma mulher que não
conhecem a Deus não têm paz. “Mas os perversos são como o mar agitado, que não
se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz
o meu Deus, não há paz” (Is 57:20-21).
Jerusalém foi
saqueada várias vezes, porque ela rejeitou o Deus da paz. Porque ela não
recebeu o Príncipe da Paz. Não importa quão próspero você seja, se você não se
entregar a Cristo, você perderá a verdadeira felicidade, a verdadeira paz.
Oh quanta
alegria e paz você poderia desfrutar se os seus pecados fossem perdoados, se
você se colocasse debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro. Quanta paz haverá
para você nesta noite, se você se reconciliar com Deus, se você tiver sua
consciência purificada.
3. Jesus lamenta sobre as pessoas que
tinham perdido a paz – v. 42
A cidade que
perdeu a paz é a cidade que mais oportunidade teve para conhecer a Deus. A glória
de Deus esteve sobre a cidade. A Palavra de Deus foi pregada na cidade. Os
profetas de Deus anunciaram a salvação de Deus na cidade. Os sacerdotes nunca
deixaram apagar o fogo do altar no templo da cidade. A cidade vivia em
permanente vigília de adoração. Mas a despeito do templo, do culto, da Palavra,
das orações, dos sacrifícios, o povo perdeu o tempo da visitação de Deus.
Ah, irmãos,
muitos de vocês têm tido as mesmas oportunidades que Jerusalém. Quantas
exortações vocês já têm ouvido. Muitos de vocês foram criados no Evangelho.
Muitos de vocês têm ouvido a voz de Deus desde a infância. Outros têm os pais
crentes. Outros têm o cônjuge crente. Muitos de vocês têm sentado aqui nesse
templo ou em outros lugares dezenas de vezes e ouvido a Palavra de Deus. Muitos
de vocês estão perto do Reino de Deus, mas ainda não entraram no Reino. Vocês
estão perto do Reino de Deus, mas ainda lhes falta só uma coisa: uma entrega
total do coração a Jesus.
Muitos de
vocês estão como Jerusalém, procrastinando o encontro com Deus. Hoje é o dia da
oportunidade. Hoje é o dia da decisão. Não o desperdice, para que ele não se
transforme em dia do lamento e do juízo.
4. Jesus lamenta e chora por causa da
oportunidade que eles tinham negligenciado
Jesus disse:
“Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz!” Aquele foi
um dia favorável. Eles já tinham sido exortados por santos homens de Deus, mas
agora eles tiveram o próprio Filho de Deus pregando para eles. Aquele era um
dia de milagres da misericórdia, um dia em que a graça de Deus estava brilhando
como o sol no firmamento, um dia em que Deus tinha descido à terra, um dia da
poderosa visitação de Deus, que nenhuma nação tinha experimentado em igual
intensidade. Jesus se fez carne. Jesus habitou no meio deles. Jesus fez
milagres extraordinários entre eles. Jesus pregou para eles. Jesus viveu entre
eles. Jesus chorou por eles. Mas eles jogaram fora a oportunidade da graça de
Deus. Eles fecharam as portas do céu com suas próprias mãos.
Talvez hoje
seja o dia da visitação de Deus para alguns de vocês. Mas iremos nós lamentar
pela rejeição que alguns ainda manifestarão? Ou veremos alguns de vocês
correrem para os braços do Salvador, em lágrimas, confessando os seus pecados e
buscando nele refúgio?
5. Jesus
lamenta porque ele viu a grande ruína que desabaria sobre Jerusalém – v. 43-44
Segundo Flávio
Josefus a invasão de Jerusalém por Tito Vespasiano em 70 d.C. foi a tragédia
das tragédias. Nada foi comparada com aquela sangrenta e brutal invasão. Cerca
de 600.000 pessoas morreram de fome, pestilência e passados ao fio da espada.
Mulheres devoraram as carnes de seus próprios filhos. Não havia escape. A
cidade foi cercada. A fome reinava do lado de dentro e o cerco do inimigo do
lado de fora. Os mortos eram lançados para fora dos muros. Quando Tito invadiu
a cidade havia uma multidão de corpos em estado de putrefação do lado de dentro
dos muros.
Mas nada é
comparado à destruição da alma. Nada pode ser comparado à perdição eterna. Nada
pode ser comparado ao fogo do inferno. Oh! A simples ideia do homem passar toda
a eternidade longe de Deus, em tormento eterno, deve nos fazer tremer. Um homem
pode ter o seu corpo destruído por terrível sofrimento e ter a sua alma
inundada de felicidade eterna, como Jesus contou na parábola do Rico e do
Lázaro. Mas não há tragédia maior do que a perdição da alma. Esta é a morte
eterna. É uma eterna destruição. É ser banido para sempre da face de Deus.
Jesus
demonstra a sua dor em outras palavras, quando diz: “Jerusalém, Jerusalém, que
matas os profetas e apedrejas os que te forem enviados! Quantas vezes quis eu
reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das
asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23:37). Veja aqui a graça infinita de Jesus.
Esse povo matou os profetas e o Senhor dos profetas ainda quer ajuntar esse
povo. Seu amor era tão grande que ele deseja salvar até mesmo os assassinos dos
profetas. Há graça suficiente em Cristo para ajuntar assassinos, ladrões,
prostitutas, adúlteros, mentirosos e perdoá-los e transformá-los. O fracasso da
vontade está em você e não em Cristo que clama: Quantas vezes quis eu, mas vós
não quisestes.
Jesus chora
porque ele quer ajuntar o seu povo, mas ele rejeita o Salvador. A desolação vem
porque o povo não quer ouvir, nem se ajuntar debaixo das asas do Senhor!
Naquele dia muitos irão dizer uns aos outros: “Dai-nos do vosso azeite, porque
as nossas lâmpadas estão se apagando” (Mt 25:8). Naquele dia os anjos em vez de
se alegrarem a seu respeito vão erguer a sua espada para manter você fora do
paraíso de Deus.
CONCLUSÃO
O dia se
aproxima quando Cristo virá novamente. Ele virá em glória e então teremos uma
nova Jerusalém, cujo fundamento é de pedras preciosas. Naquele dia o Senhor se
regozijará sobre a nova Jerusalém. Naquele dia ele não derramará lágrimas sobre
ela, mas deleitar-se-á nela com grande alegria. Aquele será o dia das bodas do
Cordeiro de Deus. Aquele será o dia em que Jesus desposará sua noiva gloriosa.
Enquanto isso,
se alguém hoje aqui ainda não está salvo, venha logo a Jesus. Ele irá
regozijar-se em você. Os anjos vão se alegrar a seu respeito, porque há alegria
diante dos anjos por um pecador que se arrepende. Agora os anjos se levantam na
presença de Deus para celebrarem por sua volta para Deus. Se apenas um pecador
nesta noite se arrepender por causa deste sermão, já haverá uma festa no céu e
o Senhor se alegrará a seu respeito.
Fonte:
LOPES,
H. D. As lagrimas de Jesus. Disponível em: http://hernandesdiaslopes.com.br/2013/08/as-lagrimas-d-jesus/#.UinkV9L6Unw.
Acesso em 06 de set. 2013.
0 comentários:
Obrigado! Que Deus te abençoe.