O compromisso com o testemunho do evangelho
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Em primeiro lugar, eu
estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era
falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua
vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois
resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser “o
principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito”. Paulo sempre esteve
pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas
cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a
dizer: “ai de mim, se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Pregar o evangelho
era a razão da sua vida.
Em segundo lugar, eu
sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se
endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando
alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se
refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele
tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse
tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra.
Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é
como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas
para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa
nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de
outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é
questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever
sagrado.
Em terceiro lugar, eu
não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e
considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que
circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a
envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o
evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque
naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo
evangelho.
Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era
visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho
Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e
outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: “Porque não me envergonho do
evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm
1.16).
Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que
se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho.
Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos
você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do
evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso,
cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho
da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado;
porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!
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Obrigado! Que Deus te abençoe.