Steve Jobs: Lições na vida e na morte
Steven Paul
Jobs nasceu em São Francisco, Califórnia – EUA, no dia 24 de fevereiro de 1955.
Filho de pais muito pobres (alguns sugerem que seu pai biológico não aceitou a
gravidez de sua mãe, que acabou colocando-o para adoção), foi criado por um
casal (Paul e Clara Jobs) que também não desfrutava de condições tão melhores.
Aos 17 anos teve de deixar a universidade que cursava por ser incapaz de arcar
com os custos de seus estudos.
Jobs
ensinou-nos que as marcas de nosso passado não são fatores impeditivos de
nossas conquistas no presente ou no futuro. O passado não é carga, é caminho.
Não fala de nossas bagagens, mas das estradas que percorremos ao longo de
nossas histórias. Trata dos lugares por onde passamos, mas não pode dizer quem
somos. Por isso chama-se “passado”. De outra forma, chamar-se-ia “peso”. Suas
lembranças podem até ser dolorosas, mas não devem se tornar paralisantes. Suas
cicatrizes podem até ser profundas, mas não devem ser confundidas com
amputações de sonhos. O pequeno Steve, filho adotivo e de família pobre,
encantou o mundo com sua genialidade e dedicação.
Mas Jobs não
teve vida fácil nem mesmo depois do sucesso. Em 2004, no auge de sua carreira
maravilhosa, descobriu que sofria de uma forma muito rara e agressiva de câncer
pancreático, um tumor neuroendócrino que afeta uma pessoa a cada 100 mil. E o
câncer venceu. Steven Paul Jobs morreu em 5 de outubro de 2011, na cidade de
Palo Alto, Califórnia, aos 56 anos de idade.
O grande Steve
ensinou-nos que nenhuma biografia está imune às provações e que nenhuma
abundância de recursos pode garantir nossa permanência neste mundo. O melhor
dentre nós será sempre só mais um de nós. Não há espaços para orgulho, vaidade,
arrogância, presunção. De pó somos feitos e a pó tornaremos. A morte é democrática;
não faz acepção de pessoas, não respeita nossas ascensões sociais e não tem
piedade de histórias já marcadas por outros sofrimentos. Sua ameaça constante
(pois nunca se sabe) deve conduzir-nos à humildade, à solidariedade e temor de
Deus. À primeira porque somos mortais. À segunda porque só restará de nós o que
fizermos pelos outros. Ao terceiro porque compareceremos diante do trono do
Justo Juiz de toda terra.
Steve Jobs
escreveu seu nome na história do mundo, mas já não está entre nós. Importa que
seu nome tenha sido escrito no Livro da Vida. Contudo, vale lembrar que, neste,
nossos méritos não contam e nossos recursos não compram. Nossas conquistas não
nos qualificam e nosso dinheiro não paga. O mérito é todo de Cristo e o preço
pago, seu sangue. De qualquer de nós espera-se tão somente um ato de fé, uma
confissão, uma entrega, um coração agradecido. Ao que parece, nossa vida
inteira, com seus altos e baixos, tristezas e alegrias, dores e prazeres,
fracassos e sucessos, nos foi dada tendo em vista esta única e poderosa
oportunidade de salvação, que só temos por estarmos vivos. Saberemos
aproveitá-la?
Fonte:
GOMES,
M. Steve Jobs: lições na vida e na morte. Disponível em: http://pastormarcelo.com.br/site/steve-jobs/.
Acesso em 28 de Nov. 2013.
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Obrigado! Que Deus te abençoe.